Freguesia desde 1319 (existência documentada da freguesia de S. Lourenço de Alhos Vedros). - Território 1.798 ha - População: 15.050 habitantes (censos 2011)
Brasão
Escudo de prata, dois remos passados em aspa, acompanhados em chefe da cruz da Ordem de Santiago, de púrpura, de duas flores-de-lis de vermelho nos flancos e de uma cabaça de verde em ponta. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas : " ALHOS VEDROS ".
História:
Ignoram-se os fundadores de Alhos Vedros, a data da fundação e o seu primeiro nome.
O primeiro núcleo de povoamento de Alhos Vedros remonta, possivelmente ao século XIII. Nesse século e no anterior era povoação do termo de Palmela e que fazia parte da antiga Comarca de Setúbal, passando depois ao concelho do Ribatejo, até à época em que ganhou a sua autonomia municipal.
parqueavAlhos Vedros foi o local escolhido pelo rei D. João I para refúgio durante um surto de peste que assolou a cidade de Lisboa, onde estava a corte. Em consequência deste surto de peste faleceu a rainha D. Filipa de Lencastre. Alhos Vedros ficou também ligada ao rei D. João I, e à história portuguesa, porque foi nesta localidade que o rei autorizou os seus filhos a organizaram a expedição a Ceuta, em 1415, que iria dar origem à gesta dos Descobrimentos Portugueses.
Em 1514 Alhos Vedros recebe foral dado pelo rei D. Manuel. Até 1834 foi sua donatária a Ordem de Santiago e Comenda da Mesa Mestral da referida Ordem.
Alhos Vedros foi povoação de grande importância. Famosos eram, ainda nos séculos XVII e XVIII os dízimos do sal desta localidade.
Com o caminho de ferro, a vila transformou-se gradualmente em centro da industria corticeira que atinge o seu apogeu na década de 40. A indústria da cortiça cedeu depois o lugar às fábricas de confeções que ainda hoje concentram a grande parte dos postos de trabalho existentes no concelho.
Património:
- Igreja Matriz
- Igreja da Misericórdia
- Moinho de maré
- Pelourinho
- Poço mourisco
- Urbanismo
Igreja Matriz de Alhos Vedros
Atividades económicas: Indústria de cortiça, têxteis, serralharia, carpintaria, construção civil e naval, metalomecânica, comércio e serviços
Festas e Romarias: N. S. dos Anjos (finais de Julho, princípios de Agosto). Na Barra Cheia, zona rural da freguesia, realiza-se, em Outubro, a Festa de Nª. Srª. da Atalaínha Gastronomia: Caldeiradas de peixe
Artesanato: Olaria, pintura em azulejo, miniaturas de barcos, cestaria, tapeçaria e alfaiataria
Orago: S. Lourenço